Na pecuária de corte, de um lado estão os frigoríficos, com um volume significativo de contratos a termo e de animais confinados.
Do outro, os pecuaristas, “amparados” pelo ritmo acelerado das exportações nas últimas semanas e pela diminuição do abate de fêmeas.
Diante deste cenário, as cotações ontem, 5, se mantiveram estáveis na maior parte do país na comparação diária.
Goiás se destacou na comparação semanal, registrando uma alta de 1,43%, com a arroba precificada em R$ 221,89.
Já na B3, todos os contratos tiveram ajustes positivos, com o vencimento para agosto apresentando uma alta de 0,23%, ficando precificado a R$ 237,00/@.
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Desvalorização cambial
Outro fator que merece destaque é o ganho de competitividade que o boi gordo brasileiro tem adquirido devido à desvalorização cambial nas últimas semanas.
O dólar fechou a última quinta-feira, 1º, a R$ 5,75, o maior nível de fechamento desde 9 de março de 2021.
Com o dólar mais valorizado frente ao real, o boi brasileiro (pago em reais) cai ainda mais em dólares.
Ou seja, quem adquire carne bovina brasileira (boi gordo) em dólares está pagando em torno de US$ 40,00/@, um dos menores níveis desde maio/2020 e também o menor preço entre os grandes exportadores de proteína bovina do mundo.
Fonte: AgriFatto