Na última sexta-feira (05) foram divulgados os resultados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos para o mês de abril. A pesquisa é realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
De acordo com o relatório, o custo da cesta básica aumentou em 14 capitais brasileiras. Porto Alegre ficou na “liderança” com um encarecimento de 5,02% na comparação com o mês anterior.
Já a cesta básica mais cara do Brasil é a do estado de São Paulo, onde ela é avaliada em R$ 794,68. Na sequência, Porto Alegre é capital com a segunda cesta básica mais cara, custando R$ 783,55. E Florianópolis vem em terceiro lugar, com um custo de R$ 769,35.
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O alimento que mais encareceu na cesta foi o tomate, com uma alta de 35,69% em Porto Alegre, 28,33% em Florianópolis e 26,04% em Curitiba. Por outro lado, Natal registrou queda de 15,7% no valor do alimento, sendo a capital com a maior redução em seu custo.
Apenas o óleo de soja apresentou redução de preço em todas as capitais do país. A queda variou entre 8,41% em Vitória e 0,34% em Salvador.
Salário mínimo ideal
O DIEESE ainda divulgou o salário mínimo que eles calcularam como sendo o ideal para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação (tendo como base o custo da cesta básica em São Paulo), moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. De acordo com o relatório, esse valor deveria ser de, pelo menos, R$ 6.676,11, o que equivale a aproximadamente 5,1 vezes o salário mínimo fixado para 2023 pelo governo federal, que é de R$ 1.320,00.
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