As emissões de gás carbônico (CO2) são benéficas para a vegetação em escala global, e não um “problema” que põe em risco a preservação do meio-ambiente, como tenta alardear o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa, ao menos, é a posição de John Clauser, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 2022, que assinou uma declaração de não-existência de uma suposta crise climática no mundo, publicada pela fundação Inteligência Climática (CLINTEL), com sede na Holanda. O documento foi divulgado originalmente em 2019 e já conta com as assinaturas de 1.897 cientistas de 62 países.
“O CO2 não é um poluente”, mas “a base para a toda a vida na Terra”, afirma o documento. E essa afirmação é justificada pelo texto ao explicar que o “CO2 é o alimento das plantas” e que, por essa razão, quanto mais CO2 houver no mundo, “mais verde será o nosso planeta”.
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Isso se explica pelo processo de fotossíntese das plantas, como supostamente é aprendido na escola pelas crianças. As plantas absorvem o CO2 presente no ambiente e produzem gás oxigênio (O2). Ou seja, elas purificam o ar para que o ser humano possa respirar melhor. E o homem, por sua vez, respira O2 e emite CO2, entrando, assim, em um processo cíclico onde ele fornece o gás necessário para a sobrevivência das plantas ao passo em que elas liberam o gás necessário para a sobrevivência humana.
Voltando ao documento, ele afirma ainda que “o aumento de CO2 no ar foi o que promoveu o crescimento na biomassa vegetal global. E também é rentável para a agricultura, pois aumenta a produtividade das culturas em todo o mundo.” E alerta que a política de “Carbono Zero” da ONU para 2050, além de irreal, é extremamente prejudicial à humanidade, pois afeta, ela sim, o meio-ambiente de forma negativa, pondo em risco tanto a vegetação de todo o mundo quanto, por conseguinte, a produção de alimentos em escala global.