A colheita da safra de soja 2023/24 estava em 9% da área total esperada, até 26 de janeiro.
A estimativa parte de levantamento de Safras & Mercado.
Na semana anterior, o índice era de 5,1%.
Os trabalhos estão mais adiantados se comparados com o mesmo período do ano passado – 4,4%.
E também superam a média dos últimos cinco anos, de 6,4%.
Segundo Safras, a colheita no Paraná era de 15%, comparada com a média de 7,3%.
No Mato Grosso, os trabalhos chegaram a 22%, superando a média de 17,6% para o período.
Em Goiás, a colheita chegou a 7%, contra 2,1% da média.
No Mato Grosso do Sul, a colheita envolve 5% do esperado, acima da média de 3,2% para o período.
Em São Paulo e Minas Gerais, o índice é de 1%.
Prêmios perdem força
E com as atenções voltadas aos trabalhos iniciais de colheita, o mercado teve a semana passada de comercialização em ritmo moderado e preços pouco alterados, predominando uma leve melhora.
Os agentes negociam pontualmente, aproveitando os repiques eventuais do dólar ou de Chicago.
Os prêmios perderam força, com a maior oferta.
A saca subiu de R$ 122 para R$ 124 na semana, na região de Passo Fundo/RS.
Em Cascavel/PR, passou de R$ 110 para R$ 111.
Em Rondonópolis/MT, recuou de R$ 109 para R$ 104.
E no Porto de Paranaguá/PR, o preço passou de R$ 121 para R$ 122.
A semana foi marcada por uma queda consistente nos prêmios de exportação, ainda no campo negativo, diante da entrada da safra brasileira e da demanda fraca por parte dos compradores chineses.
Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago os contratos com vencimento de março, os mais negociados, subiram 0,72% no acumulado da semana até a manhã da sexta, atingindo a casa de US$ 12,22 por bushel.
A valorização é consequência de um movimento de recuperação técnica, no início da semana.
No mercado internacional, pesa o cenário fundamental. Ainda que a safra brasileira tenha tido revés por conta do clima, a perspectiva é de uma produção em torno de 150 milhões de toneladas.
Na Argentina, a safra deverá superar 50 milhões de toneladas, acrescentando 30 milhões de toneladas à oferta da América do Sul, após a quebra no ano anterior.
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Paraguai e Uruguai também apresentam bom desenvolvimento.
Já a moeda americana se manteve acima de R$ 4,90 e, em alguns momentos da semana, se aproximou dos R$ 5,00.
Por ora, tem sido um fator de sustentação aos preços domésticos.
O dólar recuou 0,1% na semana, atingindo R$ 4,9223.
O início de ano tem sido marcado pela saída de dólares e pela incerteza sobre a política monetária americana.
A maior aversão ao risco no mercado global favorece a moeda.
Fonte: Safras & Mercado