As categorias a rendimento de gado gordo apresentaram aumentos nesta semana. O preço do quilo do boi a peso vivo se manteve em R$9,33 e a vaca reduziu 1,15% saindo de R$8,08 para R$7,99. Na modalidade a rendimento, a vaca que estava a R$16,40, sofreu variação positiva de 0,11% e ficou em R$16,42 e o boi passou de R$17,63 para R$17,71 com 0,46% de aumento. Nesta semana observamos aumentos de preço das categorias a rendimento que tem preferência de comercialização pelos frigoríficos frente à modalidade de peso vivo. Além disso, uma das razões pela redução do preço de fêmeas a peso vivo pode ser o aumento de oferta desta categoria. Em relação à demanda interna, nos próximos meses o 13° salário, as confraternizações de final de ano e a própria Copa do Mundo devem ter efeito positivo no consumo interno da carne bovina. O destaque é a estabilização, com leve viés de alta, para o boi gordo.
O gado de reposição apresentou quedas nesta semana. A terneira obteve baixa de 3,4%. Na semana passada, o quilo dessa categoria precificou a R$9,41. O terneiro apresentou um decréscimo de 2,4%, em comparação com a quarta-feira passada, quando valia R$9,56. A novilha (13-24m) e o novilho (13-24m) obtiveram baixas de 1,8% e 2,0%, respectivamente. No dia 01/11 a novilha valia R$9,37 e o novilho R$9,27. O mercado do gado do estado está passando por um momento de incertezas, quando poucas previsões podem ser feitas, mas existem sinais de transição do ciclo pecuário para uma fase de baixa, esse é um movimento natural e que sempre ocorreu. Eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda podem causar mudanças, mas o ciclo pecuário continuará influenciando nas variações dos preços.