O clima de tensão entre os produtores rurais e os governos europeus continua. Após as tratativas da reunião dessa segunda-feira (22) entre o presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores Agrícolas (FNSEA) da França, Arnaud Rousseau, e o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, terem fracassado, os protestos, agora, avançam rumo à capital, Paris, podendo gerar congestionamentos na cidade luz já a partir de amanhã (26), de acordo com a agência Reuters.
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Quem estaria articulando a ida dos fazendeiros a Paris, segundo os serviços de inteligência franceses, seriam os sindicatos rurais de lá. Enquanto isso, já nesta quinta-feira (25) diversos produtores trancaram as principais autoestradas do país com seus tratores e despejaram feno sobre elas, bem como caixas de produtos importados – tais como couves-flores, tomates e repolhos -, tudo isso com o propósito de exigir que o governo tome medidas urgentes em relação aos alegados baixos preços ao produtor, às regulações ambientais e a políticas de livre-mercado.
E em Agen, uma comuna situada na região sudoeste da França, fazendeiros pulverizaram esterco sobre um prédio da prefeitura local nessa quarta-feira (24) e hoje, sob o olhar da polícia, despejaram os dejetos também sobre uma loja da maior rede de supermercados da França, a E. Lecrerc.
