O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana de preços firmes.
De acordo com a Safras Consultoria, o viés segue de alta nas cotações devido a pouca fixação de oferta para venda por parte dos produtores.
A grande especulação em torno da evolução do clima para o desenvolvimento da safra de verão também ajuda a trazer suporte ao mercado.
Na ponta compradora já existe uma maior busca por lotes, embora os consumidores ainda mantenham uma certa cautela.
A Safras Consultoria ressalta que a demanda de milho voltada ao mercado internacional segue positiva, contribuindo para um aumento dos preços nos portos também.
No cenário internacional, a semana passada foi marcada por uma movimentação mais lenta nos negócios, em razão do feriado de Ação de Graças nos EUA.
As cotações oscilaram dentro de pequenas margens, com o foco do mercado no andamento do clima para o desenvolvimento das lavouras na América do Sul e o ritmo de andamento da comercialização nos Estados Unidos, com a colheita no país praticamente finalizada.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 59,93 na quinta-feira, dia 23, alta de 1,82% frente aos R$ 58,86 registrados no fechamento da semana anterior.
No mercado disponível ao produtor, o preço em Cascavel/PR, subiu 3,67% durante a semana, de R$ 55 para R$ 57.
Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 67, estável.
Na região da Mogiana Paulista, o cereal foi cotado a R$ 62, também inalterado frente à semana passada.
Em Rondonópolis/MT a cotação da saca subiu 4,65%, de R$ 43 para R$ 45.
Já em Erechim/RS, o preço passou de R$ 65 para R$ 66 na venda, +1,54%.
Em Uberlândia/MG, o preço na venda ficou em R$ 62, inalterado frente à semana anterior.
E em Rio Verde/GO, o preço na venda aumentou 5,77%, de R$ 52 para R$ 55 ao longo da semana.
Mais sobre o mercado do cereal em Boas chances do preço do milho melhorar
Exportações
As exportações apresentaram receita de US$ 949,890 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 86,353 milhões.
A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 4,186 milhões de toneladas, com média de 380,611 mil toneladas.
O preço médio da tonelada ficou em US$ 226,90.
Em relação a novembro de 2022, houve alta de 3% no valor médio diário da exportação, aumento de 29,2% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 20,3% no preço médio.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Safras Consultoria