As exportações brasileiras atingiram 1,6 milhão de toneladas em fevereiro.
Até o momento, há uma queda de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.
As exportações brasileiras seguirão avançando, porém, com ritmo menor do que o mesmo período do ano passado.
A partir de agora, haverá priorização para embarques de soja.
O movimento de demanda pelo milho brasileiro pode voltar a se fortalecer no segundo semestre.
Safrinha
E o plantio da safrinha seguiu avançando de forma satisfatória nas principais regiões produtoras.
A diminuição das chuvas permitiu o avanço da colheita de soja e, consequentemente, a semeadura do milho.
Segundo o levantamento realizado pela Grão Direto com seus usuários (Termômetro de Mercado), os entrevistados indicaram que mais de 40% não iniciaram o plantio e 23% indicaram já ter plantado pelo menos 50%.
O Centro-Oeste foi identificado como a região com o maior progresso até o momento, enquanto o Nordeste é a região mais atrasada.
Até o momento, o desenvolvimento da safrinha vem acontecendo sem empecilhos, porém, o cenário futuro traz preocupações.
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Os mapas climáticos indicam a possibilidade de chuvas abaixo da média para abril, o que pode impactar negativamente o desenvolvimento das lavouras de segunda safra.
Safra argentina
E na Argentina, de acordo com a Bolsa de Cereales, houve um acréscimo de 2% nas condições de lavouras regulares/excelentes.
O cenário é bem diferente do ano anterior, que tinha apenas 44% nessas condições.
Muito mais sobre os mercados de milho e soja no programa A Hora do Grão desta semana
Conforme o último levantamento feito pela Bolsa de Buenos Aires, houve uma melhora nas condições das lavouras na região.
Grande parte dos plantios está agora na fase de floração e enchimento de grãos, e as condições climáticas favoráveis esperadas trarão benefícios significativos.
Cotações
As cotações de Chicago finalizaram a semana cotadas a US$ 4,12 o bushel (+3%) para o contrato com vencimento em março/24.
E na B3, o milho esteve em queda, destoando do movimento de Chicago, com recuo de 1,61%.
O movimento desencadeou baixas no mercado físico, trazendo uma sequência de queda nesse avanço de safra.
Após sucessivas quedas nas cotações de milho nas últimas semanas, aparentemente, elas podem ter encontrado um suporte importante na casa de R$ 60/saca.
No entanto, para iniciar um movimento de reversão, o mercado precisa de mais motivos positivos.
Consequentemente, esta semana pode ser caracterizada por pequenas altas, com uma tendência à estabilidade.
Fonte: Grão Direto