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Home»Agronegócio»Milho: sem espaço para altas fortes, avalia consultor. E pode ter baixa no primeiro semestre de 2024
Agronegócio Atualização:25/09/2023

Milho: sem espaço para altas fortes, avalia consultor. E pode ter baixa no primeiro semestre de 2024

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann25/09/2023Atualização:25/09/2023Nenhum comentário4 Min de Leitura
(Foto: (Wenderson Araujo/Trilux/CNA)

O mercado brasileiro e internacional de milho terá dificuldades para uma recuperação nos preços na temporada 2023/24.

A avaliação foi feita pelo consultor de Safras & Mercado Paulo Molinari, durante palestra realizada no 6º Safras Agri Week, na semana passada.

Na Bolsa de Chicago (CBOT), com a safra americana entrando em colheita e beirando a um recorde, o preço atual em torno de US$ 4,80 por bushel não é a nova realidade do mercado.

“Devemos voltar a preços entre US$ 4,00-4,30 tão logo a colheita passe dos 50% nos Estados Unidos”, afirmou.

Molinari: “Devemos voltar a preços entre US$ 4,00-4,30 tão logo a colheita passe dos 50% nos Estados Unidos”

Ele destacou ainda que o quadro de oferta e demanda americano é confortável, e que a Bolsa reflete o cenário dos EUA.

“O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) cortou a produtividade na estimativa americana e pode haver ajustes até janeiro, mas isso não vai alterar muito o quadro”, disse.

Ressaltou que o recorde de produção de milho para o país é de 384,8 milhões de toneladas em 2017 e agora a estimativa é de 384,4 milhões, muito próximo deste patamar mais elevado.

A dúvida que se tem com a safra americana é com o peso do grão pelas condições climáticas até agora. Isso vai definir o tamanho. Mas ainda é uma safra boa. Não dá pra se imaginar mais um grande corte na safra americana. Não deve provocar uma reversão de preços, é uma hipótese cada dia mais remota.

Paulo Molinari, consultor de Safras & Mercado

Molinari indicou ainda que achar que o preço pode subir com esse quadro é “ser um sonhador”.

Olhando mais à frente, para a seguinte safra americana, disse que se a safra vier normal e sem redução de área poderá vir um novo recorde produtivo.

Veja mais sobre o momento do milho em Milho no MT: qual o preço e a produtividade para fugir do vermelho?

El Niño e safra cheia

Molinari destacou que com o fenômeno El Niño a tendência é de uma safra cheia na América do Sul, outro aspecto baixista para o mercado global, que se reflete nos preços ao produtor brasileiro.

E há muito milho armazenado, com dificuldades de armazenagem e logística/fretes trazendo pressão sobre as cotações.

“No primeiro semestre, o produtor vendeu o milho e segurou a soja. Foi uma pressão em grande parte pela decisão de venda do produtor”, comentou. Agora há a volumosa oferta da safrinha a negociar.

Para Molinari a questão é se em 2024, com uma safra grande de soja o produtor vai vender a soja e segurar o milho?

“Isso pode trazer altas para o milho. Mas se de novo o produtor preferir vender o milho para reter a soja, haverá pressão de novo no milho”, afirmou.

E salientou que a tendência é natural de peso sobre as cotações ao final do ano com o produtor correndo para vender milho para a entrada da safra de verão para liberar armazéns.

Embarques “magníficos”

Nas exportações, Molinari diz que o Brasil está com desempenho magnífico.

Mas que para fechar embarques na temporada de 53 milhões a 55 milhões de toneladas, garantindo suporte aos preços, vai precisar embarcar em torno de 6 milhões de toneladas mês nos próximos meses, o que é um desafio com a colheita americana no momento e a concorrência natural.

“Se não embarcar esses volumes, sobra mais milho e há mais pressão nos valores do cereal”, ratifica.

Concluindo suas informações e avaliações, Molinari observou que o quadro mundial é complicado.

“Não vejo espaço para altas fortes. E podemos ter baixa no Brasil no primeiro semestre de 24 se o produtor novamente segurar a soja e vender mais o milho”, disse.

Fonte: Safras & Mercado

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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