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Home»Agronegócio»O que esperar dos custos de produção e da competitividade do agro em 2024/25
Agronegócio Atualização:06/11/2024

O que esperar dos custos de produção e da competitividade do agro em 2024/25

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann06/11/2024Atualização:06/11/2024Nenhum comentário5 Min de Leitura
(Foto: Jacto)

A competitividade do agro brasileiro frente aos seus principais concorrentes globais e os custos de produção de grãos e as perspectivas para a safra 2024/25 foram discutidos, na terça, 5, no evento Benchmark Agro, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O encontro foi a etapa final do Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro e reuniu, na sede da Confederação, em Brasília, especialistas, pesquisadores, presidentes de federações estaduais de agricultura, diretores, produtores e representantes de entidades do setor.

Altos custos

O pesquisador do Cepea Mauro Osaki falou sobre os custos de produção de soja e milho no Brasil e comparou com os da Argentina, Estados Unidos e Ucrânia nas últimas cinco safras.

Segundo ele, o Brasil possui o maior custo por tonelada produzida de soja e milho, em razão do alto preço dos insumos.

“O custo dos principais insumos, principalmente fertilizantes e sementes, encareceram no país e isso tem refletido no custo operacional das atividades”, disse.

O pesquisador também destacou a importância do Brasil como fornecedor mundial de alimentos.

“Nós somos protagonistas nesse cenário e não podemos perder esse espaço porque outros podem ocupar. Então, temos que melhorar a nossa capacidade produtiva”.

Mais sobre a atual safra em Soja: plantio avança e desenvolvimento segue favorável

Já o pesquisador do Cepea Thiago Bernardino apresentou os dados de mercado da carne bovina e de leite no país e no mundo.

Segundo ele, a lucratividade da cria caiu, com poucas exceções, e da terminação recuou praticamente em todos os países.

Em relação ao leite, afirmou que 80% dos países vão precisar aumentar a produção, pois ainda não são autossuficientes.

“Há muitos desafios a serem superados. No Brasil, a balança comercial é deficitária e temos um dos maiores custos de produção. No mundo, a preocupação é com a garantia do estoque de leite cru e com a demanda de 10,5 milhões de toneladas de leite até 2030”, avaliou.

Meio ambiente e carbono

Ao final do primeiro painel, a assessora técnica da CNA Amanda Roza abordou questões ambientais do agro e mercado de carbono.

Ela pontuou os principais impactos das mudanças climáticas nos últimos anos.

“Nos últimos dez anos, tivemos longos períodos de estiagem, que levaram a várias alterações econômicas e uma delas é a desaceleração nos ganhos de produtividade”, ressaltou.

Amanda disse que o setor agropecuário brasileiro se destaca na produção sustentável e no cumprimento da legislação ambiental, como o Código Florestal, o Plano ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono) e o mercado de carbono.

Grãos: eficiência econômica

O segundo painel do dia discutiu os custos e a eficiência econômica na produção de grãos e as perspectivas para a safra 2024/25 e contou com a moderação do presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, André Dobashi.

O pesquisador do Cepea Renato Garcia apresentou os dados do projeto Campo Futuro e uma análise de custos nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Mapipa (Maranhão, Piauí e Pará).

Garcia explicou que na última safra de soja foi observada uma mudança de comportamento do produtor em relação à comercialização e os preços da soja.

O Brasil tem os custos mais alto nas produções de milho e soja

“Os preços na colheita ou pós-colheita ficaram melhores do que o valor negociado antecipado, então o produtor pôde escolher travar os custos, o que mostra que ele tem feito o dever de casa”, revelou.

No caso do milho, a receita bruta nas duas últimas safras foi suficiente para pagar o custo total.

Já em relação ao milho safrinha, em muitos casos a receita não foi suficiente para pagar o desembolso dos produtores.

“É um alerta importante na questão da rentabilidade nas duas últimas safras. O produtor modal teve dificuldade para fechar as contas”, advertiu.

De forma geral, o pesquisador informou que o produtor do sistema soja e milho na segunda safra teve dificuldades em pagar o Custo Total em 2023/24.

O recuo no preço dos insumos contribuiu, mas outros itens de custos frearam a queda no Custo Operacional Efetivo (COE).

Já o feijão se mostrou uma boa alternativa e o arroz foi uma das poucas culturas que pagou o Custo Total na safra 2023/24.

Em sua exposição, o superintendente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, falou sobre o cenário de custos da soja e do milho em Mato Grosso.

Houve aumento de 4,22% da receita bruta na safra atual, porém ainda insuficiente para cobrir todos os custos.

“O aumento no valor da saca de soja tornou o cenário favorável ao produtor”, afirmou.

Segundo Gauer, o preço do milho disponível no Mato Grosso começou a reagir nas últimas semanas e houve redução de 20,33% nos custos com fertilizantes.

Para ele, os produtores que fazem o controle e o gerenciamento do negócio acabam tendo melhores resultados e permanecendo na atividade a longo prazo.

Desafio nos grãos

Por fim, o analista da Safras & Mercado Luiz Fernando Gutierrez revelou o cenário e os desafios do mercado de grãos no país.

Em relação à soja, a expectativa é de uma produção de 171,8 milhões de toneladas, a depender do clima.

A respeito da oferta e demanda em 2024/25, mesmo com a possível exportação recorde de 107 milhões, deve haver aumento de 19,8% dos estoques em 2025.

Quanto ao milho, a produção deve saltar de 125,5 milhões de toneladas na safra 2024 para 133,5 milhões na de 2025.

“Depois de uma safra menor, a oferta brasileira deve voltar a crescer em 2025 e os estoques devem crescer 46%, o que deve gerar pouco espaço para valorização de preços, mas com algum suporte até entrada da safrinha”, explicou.

Fonte: CNA

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Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

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