O mercado de arroz segue com movimentos estratégicos e preços cada vez mais próximos da máxima histórica.
No entanto, a ponta vendedora segue pouco interessada na comercialização, tendo em vista as preocupações a respeito do clima chuvoso no estado do Rio Grande do Sul.
“Com quase 70% da área plantada, a região da Fronteira Oeste enfrenta o alagamento de lavouras pela cheia dos rios, principalmente do Rio Uruguai, e o atraso no processo de semeadura preocupa os produtores”, relata o analista.
Em Maçambara, o elevado nível de umidade no solo impede a entrada de máquinas e implementos agrícolas, o que obriga os produtores a utilizarem a aviação agrícola para aplicar herbicidas.
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Alagamentos em SC
Já em Santa Catarina, o excesso de chuvas suspendeu o plantio em algumas áreas.
“Em vários locais, os alagamentos provocaram tombamento das lavouras e prejuízos no desenvolvimento”, frisa o consultor.
Preços
Em relação aos preços, a média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), principal referencial nacional, encerrou o dia 26 cotada a R$ 105,08.
Um avanço de 1,05% em relação à semana anterior.
Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia uma alta de 3,50%.
E um aumento de 32,68% quando comparado ao mesmo período de 2022.
A máxima histórica para o cereal gaúcho foi atingida em outubro de 2020, quando a saca de 50 quilos foi cotada por uma média de R$ 105,64.
“Foi no pico da pandemia da Covid-19”, lembra Oliveira.
Fonte: Safras & Mercado