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Home»Agricultura»Produção de Grãos X Armazenagem no Brasil
Agricultura

Produção de Grãos X Armazenagem no Brasil

Yago PortellaPublicado por Yago Portella23/05/2023Nenhum comentário3 Min de Leitura

Coluna Palavra de Produtor, escrita pelo engenheiro-agrônomo em Tangará da Serra/MT, especialista em administração de empresas, autor do livro Reflexões de um Alemão Cuiabano, Rui Alberto Wolfart.

A robustez da produção de grãos, na ordem de 300 milhões de toneladas, safra 2022/23, é confrontada com um déficit de armazenagem significativo, no Brasil e, particularmente brutal, no estado de Mato Grosso.

A produção de grãos é um gigante com pés de barro, não há onde guardá-la.

“A falta de alocação de recursos por parte do Governo Federal nas últimas décadas nessa importante infraestrutura é preocupante, devendo, sim, se constituir em um item imprescindível na formatação de política pública com destinação substantiva de recursos“

Leia mais: Estado da arte da produção sustentável

Revisito historicamente a questão da armazenagem, citando o seguinte: 

  • 1957 – Comissão Mista Brasil-Estados Unidos – CMBEU alocando recursos via bancos americanos para sua implantação; 
  • 1973 – a produção foi 33 milhões de toneladas de grãos, frente a uma oferta de armazenagem de 20 milhões de toneladas; 
  • 1975 – foi instituído o Programa Nacional de Armazenagem. Citando fala do então ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli: “Verificamos uma precariedade tremenda nos grandes centros produtivos, onde o produtor não tem a capacidade de reduzir os piques de colheitas”; “Convocamos os senhores para o armazenamento na fazenda, na propriedade”; “É evidente que a economia brasileira não permite desperdícios; exige, sim, a racionalização e a melhoria na prestação dos diversos serviços de comercialização”.

O que Paulinelli diria hoje, ante a espantosa fragilidade de armazenagem, que na safra 2022/23, só em Mato Grosso, para uma produção de soja e milho de 90 milhões de toneladas conta com uma oferta de tão somente 39 milhões de toneladas de capacidade estática?

Os volumes previstos só em Mato Grosso já ocasionam como decorrência natural, pressões sobre a rede coletora, onde as safras sucedem-se a cada seis meses, gerando quase sempre soluções improvisadas, movimentações forçadas e desnecessárias, as quais redundam em custos adicionais de transporte e perdas decorrentes de manipulações excessivas;

O estabelecimento de um plano orientado, quando as previsões da demanda superam a oferta, determina que sejam quantificadas as necessidades de armazenamento e a definição das características qualitativas da oferta segundo a função que a unidade deverá exercer. Isso proporcionará elementos indispensáveis para o conhecimento dos problemas e possibilitará uma segura tomada de decisão.

Veja também: A evolução da agricultura de precisão no Brasil

A falta de alocação de recursos por parte do Governo Federal nas últimas décadas nessa importante infraestrutura é preocupante, devendo, sim, se constituir em um item imprescindível na formatação de política pública com destinação substantiva de recursos, via financiamentos condizentes com taxas de juros e de retorno, o que significa prazos de 12 a 15 anos, sendo o próprio bem a garantia da operação.

A participação dos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC) e do BNDES na estruturação de um novo Pronazem é um imperativo estratégico nacional, o qual já deveria estar contemplado no próximo anúncio para a safra 2023/24 e subsequentes.

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