sexta-feira, 01 agosto 2025
Instagram Linkedin Twitter Youtube Facebook Whatsapp Spotify
Facebook Twitter Linkedin Instagram Whatsapp Youtube Spotify
Acessar Revistas
Fazer Assinatura
LOGIN
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
Revistas Fechar
Fechar
  • 📚 Portal Revista A Granja Total Agro
  • – Revista A Granja
  • – Revista AG
  • – A Granja Kids
Revistas
Home»Sustentabilidade»Recuperação de áreas de pastagens degradadas tem custo de R$ 116 bilhões
Sustentabilidade

Recuperação de áreas de pastagens degradadas tem custo de R$ 116 bilhões

Leandro Mariani MittmannPublicado por Leandro Mariani Mittmann13/09/2024Nenhum comentário5 Min de Leitura
(Foto: Breno Lobato/Embrapa Cerrados)

Para discutir a importância e a disseminação das sementes forrageiras em terras brasileiras, já que elas estão diretamente ligadas à sustentabilidade ambiental, foi realizado o V Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras, em paralelo ao XXII Congresso Brasileiro de Sementes.

Debateram o assunto representantes do Governo, da iniciativa privada, da pesquisa e produtores.

O engenheiro agrônomo, diretor da Infrapar Capital Partners, Marco Antônio Fujihara, trouxe alguns dados obtidos em 2022, pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da PR, bem significativos em relação à degradação do solo brasileiro.

São 159 milhões de hectares de pastagens, dos quais 63%, ou seja, 99 milhões de hectares estão degradados.

Desses 99 milhões, 41% (65 milhões) tem degradação intermediária e 22% (34 milhões) com degradação severa.

De acordo com ele, levantamento do Banco do Brasil aponta custo na ordem de R$ 116,1 bilhões para recuperação das pastagens degradadas.

O Brasil é o quinto maior emissor de gases de efeito estufa.

E conforme dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), 49% das emissões totais são por mudanças de uso da terra e queima de resíduos florestais.

Porém, desses 49%, as alterações de uso do solo representam 92,2% e os resíduos florestais têm responsabilidade de 7,8%.

Dentro desse cenário, Fujihara mostrou que a revitalização das áreas degradadas visa, por exemplo, o aumento da produtividade dos solos, a recuperação da biodiversidade e a redução da pressão sobre novas áreas.

Forrageiras e sequestro de carbono

Existem algumas decisões práticas a serem tomadas e uma delas é a utilização das sementes forrageiras, para fazer a retenção do carbono.

“A forrageira é a base da recuperação da área degradada. Se você plantar a forrageira, você consegue recuperar essa área degradada muito mais depressa, em vez de cinco anos, leva dois anos”, comparou Fujihara.

Ele apresentou no Simpósio uma área recuperada no Mato Grosso por meio da utilização das forrageiras.

“Era uma fazenda de 5 mil hectares que estava semidesértica. Fizemos todo o processo de recuperação com forrageiras. As forrageiras é que fizeram a recuperação daquela área”, destacou.

Mais sobre pecuária e sustentabilidade em Conheça a calculadora que mede a pegada de carbono e a eficiência do sistema produtivo da pecuária

Porém, esse tempo de recuperação tem um custo alto, e muitas vezes o produtor não consegue fazer o processo, que dura em média, dois anos.

Segundo Fujihara, esse é o maior desafio.

Mercado de forrageiras

De acordo com o Coordenador do Comitê de Forrageiras da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Marcos Roveri José, estima-se que o mercado de forrageiras fechou o ano de 2023 na média de R$ 5 bilhões.

Na visão dele, esse número expressivo deu-se devido à integração lavoura-pecuária.

“Hoje já temos uma agricultura muito forte trabalhando dentro desses sistemas integrados de produção”, disse.

De acordo com Roveri, a braquiária é a espécie de maior produção.

“Tem a questão da retenção do carbono, que é o que mais prega hoje, então a inserção da forrageira dentro do sistema é fundamental, você não tem um outro sistema tão capaz, tão pujante, igual a inserção de forrageiras”, argumentou.

Durante o debate, Roveri ainda disse que o setor ainda precisa de mais dados oficiais e políticas públicas.

Evolução tecnológica

A pesquisadora da Embrapa Gado de Corte e organizadora do V Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras, Jaqueline Verzignassi, ressaltou que o setor tem ligação com a economia, à sustentabilidade ambiental e à sustentabilidade econômica.

Reforçou também que o uso da semente forrageira não é exclusivamente mais uma pastagem, mas é um grande negócio.

O setor também possui uma evolução na tecnologia.

“Tem tecnologia industrial, tecnologia de preparo de sementes, de superação de dormência, tem tecnologia de colheita”, explica Jaqueline.

Segundo ela, o simpósio abordou inovações na produção de sementes forrageiras e na indústria, além de oportunidades de negócios que visam garantir a sustentabilidade.

“O simpósio teve a participação de produtores, pesquisadores, representantes de grandes associações de produtores e fomentadores de pesquisa, que debateram estratégias mais efetivas e abrangentes de implementação de normativas para a produção e mercado de sementes”, disse Jaqueline.

Normativas precisam de atualização

Izabela Mendes Carvalho, coordenadora geral de sementes e mudas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destacou que existe uma lista de normativas que precisa ser atualizada.

Segundo ela, o trabalho iniciou, mas ainda não tem previsão de conclusão.

Em relação especificamente às sementes forrageiras, Izabela observou que essas espécies apresentam muitas peculiaridades e particularidades.

“A gente tem a questão com relação à importação, ao desenvolvimento de materiais, de cultivares registradas, a questão do processo produtivo, precisamos ter algumas especificações”.

A coordenadora do Mapa ressaltou que a pasta publicou a Lei 14.515, no final de 2023, instituindo o Programa de Autocontrole, que ainda precisa ser regulamentado.

“Estamos trabalhando com a regulamentação dessa lei para, depois disso, começar a rever as normas específicas”.

Fonte: Abrates

agricultura boi carbono carne clima Destaque forrageiras pecuária semente
Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn E-mail WhatsApp
Notícia AnteriorEm breve começa a safra gaúcha de soja: os cuidados com a ferrugem
Próxima Notícia RS com retorno de tempo estável e temperaturas amenas
Leandro Mariani Mittmann

    Editor do portal A Granja Total Agro, jornalista formado pela Unisinos/RS, com MBA em Agronegócios pela Esalq/USP e especialização em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos.

    Notícias Relacionadas

    Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões

    16/12/2024
    Ler Mais

    Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal

    16/12/2024
    Ler Mais

    Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo

    16/12/2024
    Ler Mais

    Deixe um Comentário ou Resposta Cancel Reply

    Posts recentes
    • Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões 16/12/2024
    • Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal 16/12/2024
    • Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo 16/12/2024
    • Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares 16/12/2024
    • Momento mais favorável para aquisição de fertilizantes, aponta levantamento 16/12/2024
    Comentários
    • Dirce Zago em Pecuária tântrica
    • Jose Pedro Crespo em Pecuária tântrica
    • Eduardo Salles em App Friboi Pecuarista permite gestão do rebanho
    • Eduardo Salles em Desmatamento: 10 mil pecuaristas do MT estão sem frigorífico para abater
    • Eduardo Salles em Adidos agrícolas discutem a promoção do agro brasileiro no exterior

    Acesse

    • Página Inicial
    • Revista A Granja
    • Política de Privacidade
    • Fale Conosco

    Redes Sociais

    Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Whatsapp

    Nossos Canais

    • Acessar TV (YouTube)
    • Ouvir Podcast (Spotify)

    Copyright © 2022 EDITORA CENTAURUS LTDA – CNPJ 92.852.565/0001-15 | Todos os direitos reservados.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.