As ações do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em nível federal e estadual de apoio aos produtores gaúchos impactados pela enchente de maio se aproximam de R$ 100 milhões.
O número foi divulgado pelo superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, em entrevista ao programa A Granja na TV de sexta-feira, 13, na Ulbra TV.
Condorelli descreveu como se deu o apoio aos atingidos, visto as dimensões dos efeitos da catástrofe.
E foram três etapas de socorro da instituição.
Na primeira, objetivamente o resgate à vida, criar um ambiente de segurança à vida humana e animal para que ficassem em condições seguras.
Numa segunda, retorno das pessoas às suas residências, às suas estruturas de base destas “pessoas com um choque grande”, definiu.
E a terceira etapa foi a de reconstrução, pois “a vida precisa voltar a ser o que era e, se possível ainda, ser melhor do que era antes da calamidade”.
“O que nos preocupava era que precisávamos rapidamente ajudar as pessoas. Começamos uma ajuda humanitária no retorno das pessoas às suas residências”, descreveu.
O apoio começou com o que ele definiu que criar condições de primeiras necessidades, como o fornecimento de itens básicos como colchões, fogões, caixa d’água e assim por diante, “para que as pessoas pudessem retornar minimamente às suas casas”.
Reconstrução dos negócios
Neste sentido, o Senar nacional e estadual propiciou “apoio para a reconstrução dos negócios e manutenção da condição mínima de produção”, relatou Condorelli.
“E nós continuamos recebendo também a ajuda de outras entidades ou empresas que se somam no esforço de atender as necessidades dos produtores rurais particularmente”, acrescentou o dirigente.
“Nós conseguimos identificar nas chamadas ‘manchas de inundação’ onde a água chegou a atingir a infraestrutura das propriedades das pessoas especificamente na zona Rural”.
Mais sobre os efeitos da enchente ao agro do RS em “Tudo encaminhado, nada resolvido”, diz advogado sobre apoio aos produtores gaúchos
Condorelli mencionou a identificação pelo Senar-RS de mais de 5 mil propriedades com situações bastante delicadas de serem resolvidas, algumas destas “lamentavelmente sem soluções aparentes que não seja a mudança do produtor daquele lugar para outro”.
Mas para a grande maioria com possibilidades de recuperação no médio e longo prazo, e ainda algumas no curto prazo.
Para dar uma ideia do tamanho da catástrofe, o dirigente lembrou o caso de uma propriedade em que um caminhão estava quase sobre uma árvore.
Veja a entrevista completa no link abaixo. Assim como mais informações sobre o agro no programa A Granja na TV, da Ulbra TV, edição de sexta-feira, dia 13 de setembro (Canal 48.1 TV Digital e 521 da NET Porto Alegre)