As exportações da soja em junho foram recorde para o mês.
O Brasil embarcou 13,95 milhões de toneladas ao exterior, segundo números da Secex.
Ou acréscimo de 3,80% no comparativo mensal e 1,47% em relação ao mesmo período de 2023.
Já para o acumulado janeiro a junho, foram escoados 64,14 milhões de toneladas, alta de 2,18% comparado com o mesmo período de 2023.
A expansão nos envios em 2024 está atrelada à maior demanda da China, que comprou 46,32 milhões de toneladas no acumulado deste ano, participando com 72,22% do volume total exportado pelo Brasil até o momento.
MT menos
Em relação a MT, o cenário é diferente: o estado enviou 3,75 milhões de toneladas em junho, queda de 10,20% ante maio e 21,29% ante junho/23.
Ao analisar o acumulado de 2024, foram enviados 20,78 milhões de toneladas, recuo de 8,07% em relação ao acumulado de 2023.
Por fim, a redução nos envios do estado é pautada pelo recuo de 13,84% na produção na safra 2023/24 ante a passada e pela maior demanda interna pela oleaginosa.
Em junho, a comercialização da soja para a safra 2023/24 alcançou 84,34% da produção em Mato Grosso, avanço de 6,44 p.p. quando comparado com o mês anterior.
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O volume negociado é 4,83 p.p. maior que o do mesmo período de 2023. No entanto, está abaixo da média dos últimos cinco anos.
O ritmo das vendas em junho está atrelado à valorização do dólar frente ao real, o que impulsionou o preço médio comercializado da soja.
Saca valorizada
Desse modo, o valor da oleaginosa fechou o mês com média de R$ 121,19/saca, valorização de 3,24% em relação a maio.
Quanto a safra 2024/25, as negociações em junho chegaram a 20,17% da produção estimada, aumento de 3,66 p.p. ante maio, pautado pela necessidade dos produtores em travar os custos para a temporada, vista a aproximação da semeadura no estado.
Quanto ao valor da oleaginosa, o preço médio negociado ficou em R$ 108,05/saca, queda de 0,05% ante ao mês passado.
As informações são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea),
Fonte: Imea