quarta-feira, 24 setembro 2025
Instagram Linkedin Twitter Youtube Facebook Whatsapp Spotify
Facebook Twitter Linkedin Instagram Whatsapp Youtube Spotify
Acessar Revistas
Fazer Assinatura
LOGIN
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
  • Notícias
  • Agricultura
  • Pecuária
  • A Granja Total Play
  • Colunistas
Revistas Fechar
Fechar
  • 📚 Portal Revista A Granja Total Agro
  • – Revista A Granja
  • – Revista AG
  • – A Granja Kids
Revistas
Home»NOTÍCIAS»Entidades e políticos repudiam ideologização do Enem 2023
NOTÍCIAS Atualização:07/11/2023

Entidades e políticos repudiam ideologização do Enem 2023

Yago PortellaPublicado por Yago Portella07/11/2023Atualização:07/11/2023Nenhum comentário4 Min de Leitura

A utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 como arma político-ideológica pelo governo federal foi duramente criticada por diversos setores da sociedade brasileira. De entidades a políticos e, principalmente, cidadãos comuns nas redes sociais, houve uma grande revolta contra os ataques perpetrados através da prova – que deveria medir o conhecimento dos alunos – a um setor que puxa a balança comercial brasileira para cima.

O agronegócio responde, sozinho, por 24,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro até o presente momento em 2023, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP). E ainda é responsável por disponibilizar alimentos para 800 milhões de pessoas em todo o mundo, conforme estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) divulgado em 2021.

Reação da sociedade

A Rede Nacional de Agricultura Irrigada (Renai) afirmou que repudia o “triste episódio apresentado na Prova do ENEM 2023, realizada neste domingo (05), na questão número 81, no Caderno 2 Amarelo, que retrata negativamente o setor do agronegócio brasileiro, apresentando o tema de forma leviana e que, de maneira desinformada e enviesada, confunde os alunos que estão fazendo a prova e a sociedade como um todo”. A Renai ainda informou que recorrerá “aos Poderes Executivo e Legislativo para que os responsáveis sejam identificados e que se retratem junto ao setor para que afirmações levianas como essa não ocorram novamente”. A questão referida é a exposta abaixo (número 89 no caderno branco do Enem 2023):

O deputado Zucco avisou que vai convocar o ministro da educação petista, Camilo Santana, para prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados sobre a ideologização do Enem e solicitar a anulação das questões que atacam o agronegócio, o qual, enfatizou o deputado, é composto pela agricultura familiar, pelos pequenos, médios e grandes produtores.

Leia mais: Globo ataca o agronegócio: “produzir alimentos destrói o mundo”

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) afirmou que, em respeito “à justa avaliação do nível de conhecimento dos estudantes que concluíram a educação básica, o Ministério da Educação (MEC) precisa anular as questões 70, 71 e 89 da prova aplicada ontem (5 de novembro), pois elas apresentam a moderna produção agropecuária brasileira de forma absolutamente equivocada, pejorativa e descolada de embasamento técnico-científico, induzindo estudantes ao erro e criando desinformação sobre uma atividade essencial para a sociedade brasileira”.

Questão 70 do caderno branco

A Abag disse ainda que, após estudo da “Fundação Instituto de Administração (FIA), entidade vinculada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA-USP), que analisou 9 mil páginas de 94 livros de editoras que fornecem material didático ao MEC”, foi revelado que “88% das menções ao agronegócio são autorais, sem embasamento científico”. A entidade afirma também que, por essa razão, “mais do que anular as questões, o MEC precisa esclarecer à sociedade como pretende interromper esse ciclo de desinformação” e diz que vai “mobilizar outras entidades setoriais, universidades, pesquisadores e educadores para propor apoio ao MEC na atualização do conceito de agronegócio no banco de questões utilizado na elaboração das provas do ENEM e demais materiais didáticos distribuídos pelo governo federal”.

Confira ainda: Lula aumenta imposto para armas de fogo, munições e sprays de pimenta

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também se manifestou em nota, afirmando que “aguarda posicionamento urgente do governo federal brasileiro sobre questões de cunho ideológico e sem critério científico ou acadêmico dispostas no Exame Nacional do Ensino Médio, prova de admissão à educação superior, aplicada pelo Ministério da Educação no último domingo (5)”. E disse ainda que “o ENEM é um exame de avaliação do conhecimento. As perguntas são mal formuladas, de comprovação unicamente ideológica e permite que o aluno marque qualquer resposta, dependendo do seu ponto de vista. Anulação já!”

Na sequência da nota, a FPA ainda traz dados sobre o agronegócio e acusa o governo petista de propagar “negacionismo científico contra um setor que (traz) segurança alimentar ao Brasil e ao mundo”. E diz também que “este é o único país do globo em que o seu próprio governo federal propaga desinformação sobre a principal atividade econômica e de produção de riqueza, renda e empregos”.

Muita ideologia e pouca ciência

A prova ainda elogiou Paulo Freire, considerado pela esquerda como o patrono da “educação” brasileira, que é umas das – se não a – piores do mundo segundo diversos índices de medição educacional; falou sobre a existência de um suposto “racismo estrutural” no Brasil em uma de suas questões, citando um texto da Carta Capital, um jornal on-line comunista e pró-governo, como referência para a sua elaboração; teceu críticas ao capitalismo; e falou sobre “aquecimento global” como se isso fosse um consenso científico (não é), dizendo ainda que a “solução” a esse “problema” é “controlar as emissões de carbono”.

Veja também: A ONU quer que você coma insetos

abag aquecimento global capitalismo carta capital cepea comunismo crise climática deputado zucco Destaque embrapa emissões de carbono enem 2023 mudanças climáticas paulo freire pib racismo estrutural renai zucco
Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn E-mail WhatsApp
Notícia AnteriorTrigo: clima preocupa triticultores brasileiros e argentinos
Próxima Notícia Importações da soja chinesa podem chegar a 100 mi de t
Yago Portella

    Notícias Relacionadas

    Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões

    16/12/2024
    Ler Mais

    Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal

    16/12/2024
    Ler Mais

    Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo

    16/12/2024
    Ler Mais

    Deixe um Comentário ou Resposta Cancel Reply

    Posts recentes
    • Fenasoja movimentou 300% a mais em negócios: R$ 3,6 bilhões 16/12/2024
    • Arrozeiros preocupados com a diminuição de área e de produção do cereal 16/12/2024
    • Conheça a Safeguard our Soils, plataforma que disponibiliza informações para melhorar a qualidade do solo 16/12/2024
    • Os providenciais apoios da Fetag-RS a agricultores e pecuaristas familiares 16/12/2024
    • Momento mais favorável para aquisição de fertilizantes, aponta levantamento 16/12/2024
    Comentários
    • Dirce Zago em Pecuária tântrica
    • Jose Pedro Crespo em Pecuária tântrica
    • Eduardo Salles em App Friboi Pecuarista permite gestão do rebanho
    • Eduardo Salles em Desmatamento: 10 mil pecuaristas do MT estão sem frigorífico para abater
    • Eduardo Salles em Adidos agrícolas discutem a promoção do agro brasileiro no exterior

    Acesse

    • Página Inicial
    • Revista A Granja
    • Política de Privacidade
    • Fale Conosco

    Redes Sociais

    Facebook Instagram Linkedin Twitter Youtube Whatsapp

    Nossos Canais

    • Acessar TV (YouTube)
    • Ouvir Podcast (Spotify)

    Copyright © 2022 EDITORA CENTAURUS LTDA – CNPJ 92.852.565/0001-15 | Todos os direitos reservados.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.