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Home»PECUÁRIA»Confinamento»Um bom contrato de engorda é a chave do sucesso no boitel
Confinamento Atualização:27/03/2023

Um bom contrato de engorda é a chave do sucesso no boitel

adilson.rodriguesPublicado por adilson.rodrigues27/03/2023Atualização:27/03/2023Nenhum comentário4 Min de Leitura
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O cenário para confinadores é complexo, tendo em vista os custos de produção elevados e o estreitamento da margem de lucro, associados à alta demanda por carne bovina impulsionada pelo aumento das exportações. Por isso, um bom contrato de engorda é fundamental para alcançar sucesso na terceirização do confinamento.

Dados do Tour de Confinamento, uma parceria da companhia de nutrição animal DSM com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Universidade de São Paulo (USP), mostram que o lucro dos confinadores (ROI) ficou em 6,65% nos últimos anos. Segundo o órgão, apesar de ser o segundo índice mais baixo da série histórica (2021), o número foi surpreendente, dada a alta dos custos, e só foi possível pela valorização do boi gordo e pelo investimento em tecnologia por parte dos confinadores.

Nesse cenário, vem crescendo a procura de pecuaristas por confinamentos que se especializaram na terceirização da engorda e, em alguns casos, na comercialização dos animais. Esse modelo de negócio oferece muitos benefícios, mas exige gestão dos diferentes tipos de contrato e de suas respectivas métricas de resultado. Atualmente, as quatro modalidades de contrato mais comuns são:

Parceria de engorda

Estaé uma prestação de serviço na qual as condições variam de acordo com a região, o mercado e o posicionamento do confinamento prestador. Trata-se de um modelo mais conservador entre as opções de terceirização de animais para engorda, pois nele o pecuarista não fica sujeito a desempenho, consumo, tempo de confinamento, entre outros. Aqui, o pecuarista aposta todas as suas fichas na variação de preço da arroba do boi gordo. Há diferentes estratégias comerciais entre os confinamentos para praticar esse modelo, podendo ser aplicado tanto para machos como fêmeas, com frete por conta do pecuarista ou do confinamento, com premiação ou não além do preço base. Essas questões dependem da negociação e da região onde estão os envolvidos.

Arrobas produzidas

Remetem a um comprometimento do confinador com a produtividade, ou seja, o pecuarista pagará apenas por aquilo que foi produzido no confinamento. A aposta está na capacidade do confinador de explorar o máximo potencial dos animais e, quanto mais eficiente for o confinamento, melhor será o negócio. Em contrapartida, se a engorda não for bem, o pecuarista não será impactado e toda a conta da ineficiência ficará para o confinador pagar. Nessa modalidade, o confinamento prestador de serviço é remunerado pela quantidade de @ que consegue colocar no animal a um preço pré-estabelecido em contrato, antes mesmo do envio dos animais. O animal é recebido pelo confinador com 50% do peso vivo, considerando a pesagem da balança da entrada do confinamento, e sai com o peso de carcaça morto (peso frigorífico). A diferença de peso (do frigorífico menos da entrada no confinamento) é compreendida como arrobas produzidas. O cliente, então, dono do boi, paga o valor combinado por cada arroba produzida ao confinamento.

Diárias de confinamento

É a modalidade mais comum e mais simples do mercado. O cliente (dono do boi) paga ao confinador o valor da diária fixa de confinamento, que inclui todos os custos de protocolo de entrada, nutrição, despesas com sanidade e custos operacionais. O custo da diária é definido na chegada dos animais com base no peso de chegada e na característica racial. Nesse contrato, é definida uma quantidade máxima de dias de confinamento para aquele valor estabelecido por dia e uma segunda faixa de valores, caso os animais ultrapassem a data estabelecida. Aqui, o pecuarista tem o custo fixado, mas o lucro vai depender do desempenho dos animais que está ligado principalmente ao consumo.

Quilo de ração consumida

O dono do boi remunera o confinador pelo consumo de ração do animal durante o período. O estabelecimento cobra segundo o valor definido por quilo de ração consumida que pode ser em matéria seca (R$/KG/MS) ou em matéria natural (R$/KG/MN) mais um custo operacional por animal/dia. Essa modalidade pode ser comparada a um restaurante self service, no qual existe um preço para cada item (alimentação, medicação e outros), e o cliente se serve como desejar, pagando por isso ao final. Ou seja, bois que comem mais devem desempenhar mais e ter um custo maior com alimentação. Bois que consomem menos desempenham menos a um custo menor.

Dicas extraídas da coluna O Confinador, publicada mensalmente na Revista AG PEC, conteúdo especializado de pecuária da multiplataforma digital A Granja Total Agro.

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